Nóis sabe português - Nóis sabe português - NSP-T02P11 - Humanização nas escolas – NSP-T02P11
Rosi Ribeiro de Marco, Secretária de Educação e Cultura da cidade de Ribeirão Pires, e Luzinaide Klen, orientadora educacional e coordenadora pedagógica da mesma secretaria, falam nessa entrevista sobre a importância do engajamento de todas as pessoas envolvidas com a educação para que os resultados sejam positivos, principalmente para os alunos.
Rosi Ribeiro de Marco, Secretária de Educação e Cultura da cidade de Ribeirão Pires, e Luzinaide Klen, orientadora educacional e coordenadora pedagógica da mesma secretaria, falam nessa entrevista sobre a importância do engajamento de todas as pessoas envolvidas com a educação para que os resultados sejam positivos, principalmente para os alunos. Rosi, quando voltou a atuar na Secretaria de Ribeirão Pires, em 2021, recebeu a incumbência de modificar os índices educacionais da cidade, que estavam muito abaixo do ideal. Para iniciar o trabalho, foi preciso um diagnóstico, para saber como estavam as crianças, após ficarem tanto tempo fora da escola, e também os professores, porque ambos teriam de reaprender a conviver. A sondagem, feita em parceria com o Instituto Ayrton Senna, teve o objetivo de detectar quais habilidades teriam de ser trabalhadas para que nenhuma criança ficasse para trás. Para aprender, segundo Luzinaide, a criança precisa desenvolver não somente a habilidade cognitiva, mas também as habilidades afetivas, sociais, e muitas outras. O processo diagnóstico teve início em 2021, mas o grande desafio ocorreu em 2022. A Secretaria de Educação investiu e acreditou no trabalho e no potencial do professor da rede e nos 130 estagiários contratados. O Professor de Ribeirão Pires, afirma Rosi de Marco, não se sente sozinho, ele tem o apoio de uma equipe para ajudá-lo no trabalho dentro da sala de aula e na realização de diagnósticos necessários para que os discentes aprendam de forma igualitária. A Secretaria de Educação está de portas abertas para receber o professor e auxiliá-lo, em todos os sentidos. A dedicação de todos contribuiu para o resultado esperado: em 2021, somente 39% das crianças com sete anos estavam lendo e escrevendo. Em 2022, esse número saltou para 91%. Ter colocado dois professores alfabetizadores nas salas contribui para esse aumento. As professoras finalizaram a entrevista dizendo que precisamos ter uma escola que pratique a humanização e a empatia. E que o professor faz toda a diferença nesse processo. O olho no olho, a troca, o afeto, o diálogo fará o aluno se sentir parte da escola.
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