Nóis sabe português - Nóis sabe português - NSP-T02P03 - Entrevista com o professor e escritor Egídio Trambaiolli Neto – Parte 2 – NSP-T02P03

Segunda parte da Entrevista com o professor Egídio Trambaiolli Neto, um educador muito consciente, motivado pela vontade de compartilhar seu conhecimento, concedeu esta entrevista ao programa “Nóis sabe português”, da TV Humana, afirmando a importância de se ter uma educação sólida, que ensine o aluno a pensar, a ser partícipe de seu processo de construção de conhecimento para, desta maneira, transformar-se, em todos os aspectos: pessoal, social, profissional, intelectual. De forma apaixonante, Egídio abordará nesta entrevista a importância da variedade padrão da Língua Portuguesa para a comunicação em situações formais; a necessidade de se repensar a leitura em sala de aula e a precisão de se reavaliar a forma como se trabalha a redação nos vestibulares. Para atrair o aluno para a aprendizagem da Língua Portuguesa, em sua variedade padrão, o professor Egídio Trambaiolli Neto sugere várias atividades: - A substituição de atividades robóticas e mecanizadas, nas quais as crianças e jovens obedecem a comandos, por outras que eles tenham de ler, interpretar, entender as razões, assimilar o conteúdo. A língua será usada como ferramenta para ampliar o conhecimento de mundo dos alunos somente desta forma. - Trabalhar a diversidade é outra alternativa muito importante para que os discentes aprendam, além de refletir sobre a origem das palavras, dentro de um contexto significativo para eles, a se apaixonarem pelo conhecimento, a entenderem a importância do aprender. - Contar histórias, dentro do contexto que esteja sendo trabalhado, e pedir para que seja recontada, de forma oral ou escrita. O recontar envolve um processo racional para estruturar as frases, os parágrafos, o desenvolvimento, para apresentar a história, com uma nova leitura. As dinâmicas deverão ser criadas respeitando-se as faixas etárias. - Ensinar o aluno a revisar seus textos de redação, depois de passado um tempo. O professor deveria retomar o mesmo texto escrito pelo aluno umas 3 ou 4 vezes, para que ele reflita sobre o que escreveu. Novas informações levam a mudanças, portanto, a discussão sobre o assunto em sala de aula, ou pesquisas individuais, são imprescindíveis. O texto não pode ser produzido e entregue no mesmo dia, ou ser jogado em uma gaveta. A grande barreira da insegurança, do medo de escrever, está na crítica que o aluno recebe do professor, que não leva em conta a sua ideia. No entanto, Egídio enfatiza que aprender a ler e interpretar não pode ser restringido à disciplina de Língua Portuguesa. Ele entende que há a necessidade de despertar a consciência tanto dos alunos quanto dos professores para esta problemática. O gatilho, o bom gatilho, está na leitura de mundo. O aluno precisa aprender a observar e, a partir da observação, aprender a interpretar tudo que o que está à sua volta. A leitura, seja dos livros, ou das situações cotidianas, precisam levar a questionamentos, a comparações, a conclusões . Aprender desta forma ajudará o aluno a ressignificar. O dia que sentir que o aprender tem este significado, com certeza, vai se apaixonar pelo aprender. E pela Língua Portuguesa. Para a leitura de mundo, além da observação, Egídio explica a importância de se trabalhar com livros que valorizem o modo de falar e as características das crianças e adolescentes, para que eles se sintam representados. Como exemplo, citou Suassuna, que, com toda a sua sutiliza, usa vocabulário regional. Além de trabalhar com os livros, o professor precisa ser leitor e escritor, para ser exemplo para seus alunos. Quanto aos temas de redação nos mais variados vestibulares, incluindo o Enem, o professor Egídio entende que deveriam ser divulgados antes, para que o aluno estude, pesquise sobre ele, já que não há como escrever sobre o que não se conhece.

Segunda parte da Entrevista com o professor Egídio Trambaiolli Neto, um educador muito consciente, motivado pela vontade de compartilhar seu conhecimento, concedeu esta entrevista ao programa “Nóis sabe português”, da TV Humana, afirmando a importância de se ter uma educação sólida, que ensine o aluno a pensar, a ser partícipe de seu processo de construção de conhecimento para, desta maneira, transformar-se, em todos os aspectos: pessoal, social, profissional, intelectual. De forma apaixonante, Egídio abordará nesta entrevista a importância da variedade padrão da Língua Portuguesa para a comunicação em situações formais; a necessidade de se repensar a leitura em sala de aula e a precisão de se reavaliar a forma como se trabalha a redação nos vestibulares. Para atrair o aluno para a aprendizagem da Língua Portuguesa, em sua variedade padrão, o professor Egídio Trambaiolli Neto sugere várias atividades: – A substituição de atividades robóticas e mecanizadas, nas quais as crianças e jovens obedecem a comandos, por outras que eles tenham de ler, interpretar, entender as razões, assimilar o conteúdo. A língua será usada como ferramenta para ampliar o conhecimento de mundo dos alunos somente desta forma. – Trabalhar a diversidade é outra alternativa muito importante para que os discentes aprendam, além de refletir sobre a origem das palavras, dentro de um contexto significativo para eles, a se apaixonarem pelo conhecimento, a entenderem a importância do aprender. – Contar histórias, dentro do contexto que esteja sendo trabalhado, e pedir para que seja recontada, de forma oral ou escrita. O recontar envolve um processo racional para estruturar as frases, os parágrafos, o desenvolvimento, para apresentar a história, com uma nova leitura. As dinâmicas deverão ser criadas respeitando-se as faixas etárias. – Ensinar o aluno a revisar seus textos de redação, depois de passado um tempo. O professor deveria retomar o mesmo texto escrito pelo aluno umas 3 ou 4 vezes, para que ele reflita sobre o que escreveu. Novas informações levam a mudanças, portanto, a discussão sobre o assunto em sala de aula, ou pesquisas individuais, são imprescindíveis. O texto não pode ser produzido e entregue no mesmo dia, ou ser jogado em uma gaveta. A grande barreira da insegurança, do medo de escrever, está na crítica que o aluno recebe do professor, que não leva em conta a sua ideia. No entanto, Egídio enfatiza que aprender a ler e interpretar não pode ser restringido à disciplina de Língua Portuguesa. Ele entende que há a necessidade de despertar a consciência tanto dos alunos quanto dos professores para esta problemática. O gatilho, o bom gatilho, está na leitura de mundo. O aluno precisa aprender a observar e, a partir da observação, aprender a interpretar tudo que o que está à sua volta. A leitura, seja dos livros, ou das situações cotidianas, precisam levar a questionamentos, a comparações, a conclusões . Aprender desta forma ajudará o aluno a ressignificar. O dia que sentir que o aprender tem este significado, com certeza, vai se apaixonar pelo aprender. E pela Língua Portuguesa. Para a leitura de mundo, além da observação, Egídio explica a importância de se trabalhar com livros que valorizem o modo de falar e as características das crianças e adolescentes, para que eles se sintam representados. Como exemplo, citou Suassuna, que, com toda a sua sutiliza, usa vocabulário regional. Além de trabalhar com os livros, o professor precisa ser leitor e escritor, para ser exemplo para seus alunos. Quanto aos temas de redação nos mais variados vestibulares, incluindo o Enem, o professor Egídio entende que deveriam ser divulgados antes, para que o aluno estude, pesquise sobre ele, já que não há como escrever sobre o que não se conhece.

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O "Nóis Sabe Português" da TV Humana, criado por Cida e Sergio Simka, simplifica o aprendizado da Língua Portuguesa com um método divertido e informativo. Cida, licenciada em Letras e autora, e Sergio, com pós-doutorado em Língua Portuguesa, combinam dicas de gramática e produção textual com entrevistas e segmentos humorísticos. Eles promovem a leitura e a escrita, essenciais para a comunicação eficaz, tornando o programa ideal para quem quer aprimorar suas habilidades no idioma e aspira à escrita.

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