Nóis sabe português - Nóis sabe português - NSP-T02P04 - Entrevista com a bibliotecária Ana Maria Guimarães Rocha – NSP-T02P04

Ana Maria Guimarães Rocha, diretora da rede de bibliotecas do município de São Caetano do Sul, falará aos nossos telespectadores sobre livros; a importância da leitura para o aprendizado e desenvolvimento do Ser humano, em todos os aspectos; o incentivo necessário para a formação de leitores e escritores e sobre a Academia Popular de Letras. Ana Maria entende que todos os brasileiros têm domínio sobre a Língua Portuguesa, no entanto, ainda há um longo caminho a ser percorrido para que todos tenham o mesmo domínio sobre a variedade padrão, necessária para ocasiões em que a comunicação formal é exigida, com nos vestibulares, nos concursos, nas entrevistas de emprego etc.

Ana Maria Guimarães Rocha, diretora da rede de bibliotecas do município de São Caetano do Sul, falará aos nossos telespectadores sobre livros; a importância da leitura para o aprendizado e desenvolvimento do Ser humano, em todos os aspectos; o incentivo necessário para a formação de leitores e escritores e sobre a Academia Popular de Letras. Ana Maria entende que todos os brasileiros têm domínio sobre a Língua Portuguesa, no entanto, ainda há um longo caminho a ser percorrido para que todos tenham o mesmo domínio sobre a variedade padrão, necessária para ocasiões em que a comunicação formal é exigida, com nos vestibulares, nos concursos, nas entrevistas de emprego etc. Ela afirma que não existe o certo e o errado quando falamos de Língua Portuguesa, até porque há a necessidade de se respeitar as variantes, a regionalidade e o dinamismo da língua. O importante, para que o aprendizado ocorra de forma significativa, “é o diálogo, a participação dos interlocutores, a busca constante pelo aprendizado, independentemente da idade”. A biblioteca Paul Harris, primeira biblioteca pública de São Caetano do Sul, criada em 1953 e fundada em 1954, com um acervo de 35.000 títulos físicos e 40.000 títulos digitais, que podem ser acessados pela plataforma digital “árvore de livros”, além do espaço de troca de livros, pode contribuir, e muito, para o aprimoramento da Língua Portuguesa e para a formação de leitores. Por falar em livros, Ana Maria, desde muito nova, sempre se interessou pela leitura. Paixão que aumentava a cada dia com o incentivo da família, que dava a ela liberdade para escolher os livros e para comprá-los. Hoje, apesar das dificuldades financeiras de muitas famílias, e do custo elevado dos livros, estas não podem ser desculpas para não se ler, pois há muitas bibliotecas públicas à disposição do leitor. Além disso, todas as escolas possuem bibliotecas. A despeito desta facilidade, Ana Maria acredita que o professor precisa desenvolver trabalhos com os alunos em bibliotecas, públicas e das próprias escolas, mostrando a variedade de títulos; a facilidade de acesso a eles; promover, nestes espaços e fora deles, encontro com escritores, e com outros leitores, para que a interação motive aquele que ainda vê na leitura, ou na escrita, algo sem importância, feito somente para tirar uma nota e ser aprovado para o ciclo seguinte. Ana entende que a criança, quando entra na escola, é fascinada pelo livro, mas, com o tempo, ela perde o interesse. O professor precisa, para manter este fascínio, conhecer autores que escrevem para a faixa etária de seus alunos, conversar com eles sobre livros, indicar algumas leituras, mas, também, deixar que eles escolham o livro que desejam ler. Tudo que é obrigatório sufoca. E não permite uma aprendizagem significativa. A criança precisa ter liberdade para escolher o livro, e entender os porquês das leituras obrigatórias. Se aprender a ler, de forma consciente e livre, o jovem chegará ao ensino médio sabendo ler e interpretar. As leituras obrigatórias não deixarão de existir, mas as dinâmicas para se trabalhar com elas precisam ser revistas. A contextualização, a comparação dos diferentes tempos vividos pelo autor e pelo leitor são exemplos de dinâmicas que podem atrair o leitor. No entanto, este trabalho não pode ser de responsabilidade somente da escola. A família precisa participar. Não basta ter uma biblioteca maravilhosa, a criança tem de ver os pais e os professores lendo. Rubem Alves dizia que não basta estimular o gosto pela leitura, é preciso ensinar o amor pela leitura, o respeito pelas bibliotecas e pelos livros. Esse amor só virá por meio do exemplo. Ana Maria destaca que as bibliotecas precisam encantar novamente as crianças e os jovens. Além disso, eles precisam entender que a escrita e a leitura não são mais privilégios dos reis ou das pessoas que detêm o poder. A contrário do que ainda se pretende propagar, a leitura e a escrita são caminhos para a autonomia intelectual, social e profissional. Quem lê, e escreve, tem muito mais chances de ser o que quiser, de chegar aonde deseja, de mudar a realidade da própria vida, de não ser visto como “massa de manobra” por aqueles que precisam conservar, e aumentar, seu patrimônio ou se manter no poder.

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O "Nóis Sabe Português" da TV Humana, criado por Cida e Sergio Simka, simplifica o aprendizado da Língua Portuguesa com um método divertido e informativo. Cida, licenciada em Letras e autora, e Sergio, com pós-doutorado em Língua Portuguesa, combinam dicas de gramática e produção textual com entrevistas e segmentos humorísticos. Eles promovem a leitura e a escrita, essenciais para a comunicação eficaz, tornando o programa ideal para quem quer aprimorar suas habilidades no idioma e aspira à escrita.

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